Eu sorri e
duvidei...
Como posso
ser alguém que nunca encontrei?
Suas
palavras atravessaram a janela do meu olhar
E de
imediato elas foram te desenhando dentro de mim...
Eu tive a
sensação de que sempre foi assim
Em pouco
tempo eu te sentia em todos os dias que nasciam
Eu te sentia
no anoitecer e nas estrelas que os meus olhos viam
Então algo
inusitado aconteceu e eu nem pude crer...
Comecei a
sentir que eu era você...
A sua face
sempre surgia no meu horizonte...
Ficamos
inseparáveis; como água e fonte!
Cada vez
mais eu queria sentir a sua presença em mim...
Porém chegou
o momento da separação...
Hora em que
você estava impregnado no meu coração...
Dor
indomável...
Se eu era
você deveria ser fácil...
Era só te sentir
nos meus poros, no meu olhar e em minhas mãos!
Inutilmente
rasguei o peito para te achar...
Desespero e
tentativas em vão...
Eu te queria
em mim e a saudade nasceu sem compaixão!
Ao te
procurar no céu da minha vida a lágrima foi doida...
Os meus
olhos não te viam ao te buscar nas manhãs que nasciam!
Se você
acabou, eu também acabei; morri na sua ausência...
Eu sou você
na essência e o meu pensar não tem obediência...
Quero o seu
olhar invadindo as profundezas do meu ser
Quero a sua
voz dizendo que eu sou você...
Que somos só
um em corpos diferentes
E que somos
tão iguais que o amor nos unirá para sempre!
Janete Sales Dany
O trabalho Somos só um em corpos diferentes de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
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